Dependente de crack acorrentado por familiares
Novembro de 2009
Por eles e por todos nós
Estava lendo a Zero Hora de hoje, o jornal local de maior circulação em meu Estado, o Rio Grande do Sul, quando me deparei com uma manifestação em um dos editoriais deste, falando a respeito do incentivo financeiro que o Poder Executivo, através do Ministério da Saúde, vem dando para o combate contra as drogas licitas e ilícitas em beneficio dos dependentes químicos, mais especificamente dos dependentes de crack, a pedra maldita como diz nosso querido Paulo Sant’Ana.
Muito já escrevi a respeito dos entorpecentes lícitos ou não, tendo inclusive neste blog um vasto texto acerca deste assunto.
O que mais me importa neste momento, e o efeito reverso disto (desvio de verba pública) que direi não é nada incomum em ocorrer, é o fato de que nossos governantes, assim como as pessoas responsáveis por este importante projeto de implementação de oito novas casas de recuperação, usem deste poder financeiro única e exclusivamente para o fim ao qual ele foi destinado, sem que haja, ao menos desta vez, desvios, locupletamento de terceiros e coisas afim.
Trata-se de assunto da mais alta seriedade e que pode servir de armadilha, se não levado a serio, para qualquer pessoa desavisada, de qualquer classe social, inclusive podendo atingir pessoas próximas a estas que são suscetíveis ao cometimento de falcatruas com o nosso erário.
Veja bem, isto não é rogar praga ou fazer vodu espetando um bonequinho engravatado por motivos de rancor ou raiva daqueles que já cometeram certas atividades, é sim, a mais pura realidade, não dita somente por mim, mais por todos que tecem sobre o assunto.
Vamos pensar de forma racional e, porque não, emocional, em favor destes que estão pedindo ajuda desesperada, ora acorrentados em pés de camas por suas mães e/ou familiares, ora trancados em celas confeccionadas dentro de casa ficando trancados como animais irracionais que não são.
Façamos a coisa certa por eles em primeiro lugar e em segundo por todos nós como sociedade racional, civilizada e solidária que somos e que tenta através de incentivos como este, tornar nossas vidas melhores, secando as lagrimas sofridas de pais e mães desesperados.
Façam a coisa certa, é o meu pedido como cidadão.
Texto: Marcelo Ferla
Por eles e por todos nós
Estava lendo a Zero Hora de hoje, o jornal local de maior circulação em meu Estado, o Rio Grande do Sul, quando me deparei com uma manifestação em um dos editoriais deste, falando a respeito do incentivo financeiro que o Poder Executivo, através do Ministério da Saúde, vem dando para o combate contra as drogas licitas e ilícitas em beneficio dos dependentes químicos, mais especificamente dos dependentes de crack, a pedra maldita como diz nosso querido Paulo Sant’Ana.
Muito já escrevi a respeito dos entorpecentes lícitos ou não, tendo inclusive neste blog um vasto texto acerca deste assunto.
O que mais me importa neste momento, e o efeito reverso disto (desvio de verba pública) que direi não é nada incomum em ocorrer, é o fato de que nossos governantes, assim como as pessoas responsáveis por este importante projeto de implementação de oito novas casas de recuperação, usem deste poder financeiro única e exclusivamente para o fim ao qual ele foi destinado, sem que haja, ao menos desta vez, desvios, locupletamento de terceiros e coisas afim.
Trata-se de assunto da mais alta seriedade e que pode servir de armadilha, se não levado a serio, para qualquer pessoa desavisada, de qualquer classe social, inclusive podendo atingir pessoas próximas a estas que são suscetíveis ao cometimento de falcatruas com o nosso erário.
Veja bem, isto não é rogar praga ou fazer vodu espetando um bonequinho engravatado por motivos de rancor ou raiva daqueles que já cometeram certas atividades, é sim, a mais pura realidade, não dita somente por mim, mais por todos que tecem sobre o assunto.
Vamos pensar de forma racional e, porque não, emocional, em favor destes que estão pedindo ajuda desesperada, ora acorrentados em pés de camas por suas mães e/ou familiares, ora trancados em celas confeccionadas dentro de casa ficando trancados como animais irracionais que não são.
Façamos a coisa certa por eles em primeiro lugar e em segundo por todos nós como sociedade racional, civilizada e solidária que somos e que tenta através de incentivos como este, tornar nossas vidas melhores, secando as lagrimas sofridas de pais e mães desesperados.
Façam a coisa certa, é o meu pedido como cidadão.
Texto: Marcelo Ferla
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