- O horário eleitoral só é realmente de graça para os políticos e seus partidos. Nos últimos dez anos, os cofres públicos abriram mão de recolher R$ 4 bilhões em função da propaganda partidária-eleitoral no país. O valor é maior do que o orçamento previsto para saúde no Rio Grande do Sul neste ano de 2013, que totaliza o valor de R$ 2,7 bilhões. Para se ter uma ideia da dimensão de dinheiro que se deixa de arrecadar, caso tudo fosse pago, se gastou na eleição de 2002 (R$ &98 milhões) sendo que em 2012 foram gastos (R$4,7 bilhões) em propagandas eleitorais em veículos de rádio e televisão, sendo o crescimento de lá para cá de 471%, tudo bancado por grandes empresas, instituições religiosas e lobbies;
- Definitivamente os políticos do Brasil são como abelhas, sim, abelhas e daquelas bem bravas ainda, africanizadas, que picam profundamente na pele do contribuinte. Digo isso, em decorrência do zum-zum-zum que estes vem fazendo nos ares do Brasil com os aviões da FAB. Primeiro, foi Henrique Alves (PMDB-RN), que usou de um dos aviões para ir ao Rio, ver a final da Copa das Confederações, depois a nossa velha e sempre presente raposa Renan Calheiros, que para não amassar a fatiota nem o vestido das damas, foi a um casamento na Bahia. Por fim, o voo mais distante da colmeia, feito pelo Ministro do Esporte, Aldo Rebelo que foi revigorar suas forças de comunistas convicto em Cuba, acompanhado da esposa Rita que coordena a Secretaria da Mulher em Brasília e do filho, ambos a tira colo.
Diz o ministro que foi para o cumprimento de diligências que lá tinha, "para trabalhar", apresentou agenda de compromissos e disse que os companheiros de luta pagaram suas contas e blá, blá, blá.
A permanecer desta forma, com as abelhas sempre fora da colmeia não há Abelha Rainha (Dilma) que aguente e nem colmeia (País) que suporte e se sustente. Hajam abelhas operárias, o povo.
- Por fim a chapa esquentou para os principais governadores de nosso país e, claro, para a presidente Dilam Rousseff. Como já é sabido de todos a presidente vem em queda livre tanto no que diz respeito a sua popularidade, quanto no que diz respeito a sua forma de governar o país. Em uma escala de 0 a 10, a presidente recebeu um medíocre 4,4. Outro fator importante constatado na pesquisa foi a clara insatisfação dos brasileiros com a saúde. Ela foi citada por 77% dos entrevistados como o maior problema que país enfrenta, enquanto que 71%, disse ser a saúde a área de pior desempenho do governo federal.
Marcelo Ferla
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