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Sempre gosto de lembrar aos leitores que este blog tem como intenção trazer à tona a informação, o conhecimento e o debate democrático sobre os assuntos mais variados do nosso cotidiano, fazendo com que todos se sintam atualizados.

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O diálogo sobre o que é escrito aqui e sobre o que vem acontecendo ao nosso redor é muito mais valioso e poderoso do que podemos imaginar.

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sábado, 28 de janeiro de 2012

Opinião do Blogueiro








A casa caiu mais quantas cairão?


Já devem saber do que vim falar. Da tragédia da queda do edifício no Rio de Janeiro. Mais um caso que demonstra a quantidade de falhas que temos em nosso modo de viver, e no modo que nos fazem viver.

Em nosso modo de viver, existe a suspeita de que a coisa toda pode ter acontecido em decorrência de uma reforma em um dos andares do prédio que veio abaixo, e em decorrência disto mais um e mais um.

No modo que eles nos fazem viver, pensando melhor, tudo é muito fácil, sabem, como essas desculpas de políticos, me parece uma coisa bem batida como o modo em que os brasileiros do Brasil - Colônia prensavam o milho e o café em um pilão.

As coisas estão se tornando muito fácil, assim como um pedido de desculpas regado a falsidade e indiferença, é como estar confessando que se fará e se cometerá o mesmo erro novamente.

É uma praga, um verme, um vírus. O bem maior é o quanto ele maior for, é isso que importa, e claro, o quanto mais ele render a quem o faz e o vende ao cidadão.

Ao cidadão, se vende apartamentos, casas, a tão desejada casa própria, só que com um detalhe, coisa boba para quem rende com o negócio. Estas são construídas com matérias nobres, da corrupção, como conchas do mar e areia da praia, por exemplo, nada mais chique do que morar em um prédio ecologicamente correto, que tempos depois tem que ser evacuado, implodido na cara de seus proprietários, porque vai cair. Aí, as pessoas que deixaram coisa pouca lá, só toda sua vida, moram hoje em hotéis, que maravilha. Já se imaginou perdendo toda sua vida registrada das mais variadas formas e ir morar em um lugar que sequer é seu, em um quarto de um hotel?

Vários foram os casos, material sucateado, locais irregulares, enchentes, tudo passou na televisão para nos dizer o que? Ora, ora, que falta fiscalização, que os governantes poderiam ter feito e não fizeram e que não deveria ter acontecido, coitadinhos dos “governantes”, tão impotentes.

Use desta argumentação as famílias dos 17 mortos, esmagados, com as cabeças esmagadas e tripas de fora em decorrência do desabamento no Rio ocorrido esta semana, elas vão adorar.

Como disse é fácil, cômodo, simples, mãos lavadas e toquem as obras no país que tem orgulho de sua construção civil que está mil, que delícia, um país de primeiro mundo, que constrói arranha céus a seus empresários milionários e que deixa de construir e aplicar o programa Minha casa, Minha Vida, casas como as 5000 mil, que ainda não estão prontas e que já deveriam estar prontas, independente de tragédia ou não.
 
Foram prometidas, agora vai, mais um paliativo, um calmante de placebo para o povo que perdeu tudo.

Para os coitados de Pinheirinho, para os desabrigados de Nahas, para os recém sem apartamentos do Rio, para os sem casa das enchentes, a coisa fedeu, a coisa fede, nada se fez e tudo aconteceu. O país, dito futura potência, empresta dinheiro, tem prosperidade, tudo em troca de que? De uma cadeirinha no G-20, seremos mais vistos, quem será visto?

Vidas cara, vidas de medíocres que não valem nada, manda quem pode, obedece quem tem juízo, “aceita a casa aí do governo federal e não reclama, porque nem isso tu tinha antes, formula antiga”.

O que aconteceu no Rio, o que está acontecendo em Minas, Pernambuco, São Paulo, é de responsabilidade do Estado, eu disse Es-ta-do, não nossa. O Estado regula, o Estado fiscaliza e o Estado cobra IPTU, e nada disso ocorre, velha formula, novamente!

A falta de fiscalização, de seriedade, o excesso do jeitinho brasileiro, tudo forma a materialização do inferno, do inferno dos que ficam chorando e sofrendo pelas perdas ocorridas de forma imbecil e do céu para os que se foram, mais cedo do que deveriam.

Novamente, e quantas vezes for necessário, vou terminar meus textos assim.

Façam a sua parte, comece por você, peça nota fiscal, peça troco de R$ 0,5 centavos, não deixem furar filas, não deixem ocupar acentos a idosos, deficientes e gestantes em transportes públicos, nós somos a solução, a última solução, o povo para o povo, de forma civilizada, sem violência, sem rebeldia, mas de forma organizada, inteligente, dentro da civilidade, da ética, da moral, temos essa capacidade, basta acreditar, plantar e colher os frutos.

Marcelo Ferla

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