Apesar de muitas vezes não
me sentir qualificado para ter um relacionamento, tudo em decorrência de
problemas pessoais do passado e, consequentemente do presente, ainda acredito no amor, nos sentimentos, na reciprocidade e
na lealdade.
Acreditem mulheres, os homens também se machucam.
Por conta disto e por ser
taurino (não entendo muito de assuntos do zodíaco) sou intenso por natureza, ciumento, enfim, com defeitos.
Confesso que minha intensidade
já comprometeu certos relacionamentos que tive até hoje, mas é algo que estou
tentando mudar, apesar de ainda não ter tido a oportunidade de aplicar meus ensinamentos terapêuticos plenamente.
Bom, chega de falar de
mim, vamos apreciar este belo texto que chegou até mim através de um contato
que tenho no facebook, uma linda mulher, a qual infelizmente não me recordo o nome para colocar aqui.
Confesso que ela me surpreendeu, haja
vista que as mulheres com todo este movimento de independência estão agindo no sentido de um protecionismo que muitas das vezes acho exagerado, principalmente se este vier carregado de preconceito e generalismos do tipo:
"Os homens são todos iguais, uns cafajestes e canalhas.".
Mas ela, este meu contato não.
Ela compartilhou o texto e deixou-me com a boa impressão de que muitas mulheres ainda acreditam que remar contra essa maré vale a pena.
Mesmo assim, infelizmente as mulheres expressam mais suas opiniões e conclusões sobre relacionamento no sentido do não, o que demonstra claramente que estas não
andam querendo tentar muito algo novo.
Curta o texto, espero que
seja esclarecedor.
O MARAVILHOSO MUNDO DOS
INTENSOS…
Estela
Meyer
Ser intenso é ser mais do
que inteiro. Mais que completo.
É ser transbordante.
Abundante.
Eu acho lindo quem não
admite ser raso.
Quem se entrega, se doa,
quem faz e acontece.
Quem encara um desafio só
pelo gostinho, quem sai da platéia e vai ser jogador.
Quem se joga e quem joga,
até descalço.
Não importando que faltem
10 minutos pra acabar a partida.
Gosto de gente que
enfrenta, que luta, que argumenta, que esgota até dizer chega.
Admiro quem não se cala,
quem tem palavras de sobra, quem inventa moda e não sossega.
Gosto da bravura, da luta,
da lágrima.
Me encanto com pessoas e verdades inteiras, sem vírgulas, sem
traços, sem “se”.
Adoro surra de like, surra
de áudio, surra de beijo.
Gosto de firmeza. Nas
promessas, palavras e apertos de mão.
Os abraços, gosto mesmo daqueles
de verdade, os generosos, os de faltar o ar, os quebra-costela.
Rir até doer a barriga.
Dançar até doer o pé.
Experimentar, ousar,
explorar, movimentar, mergulhar. Adoro.
Adoro quem faz questão,
quem tenta até o último suspiro e quem suspira de tanto tentar.
Adoro corações
transbordantes e mesas fartas.
Não é o simples exagerar,
desperdiçar, esbanjar.
Mas é além do completar, sustentar, abastecer.
Algo que
flutua entre esses dois universos, onde jamais se passa fome nem vontade.
Tom pastel, monotonia,
tofu e meias porções nunca me serviram bem.
Intensidade aqui meu caro,
é prato cheio.
post: Marcelo Ferla
texto: Estela Meyer
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