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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Opinião do Blogueiro






Tenho um questionamento que gostaria de dividir com vocês, pois, em decorrência do meu raciocínio, posso estar exagerando e ficando completamente louco ou o que penso pode ser a mais pura verdade e, caso seja isto, quero que me alertem, quanto a loucura, claro.

A questão é: Qual a semelhança entre Saddam Hussein, Muamar Kadafi e Cristina Kirchner?


Aparentemente a pergunta é muito louca mesmo, mas nem tanto.

Saddam Hussein foi um ditador que invadiu o Kuwait, entrou em guerra com os EUA, foi um genocida que usou armas químicas contra seu próprio povo e matou pessoas aos montes. Acabou tendo seu país invadido de forma injusta, foi encontrado em um buraco no chão, parecido com um destes bueiros que explodem no Rio, foi capturado, interrogado e condenado morto por enforcamento.

Kadafi, foi um ditador igualmente sanguinário, promoveu terrorismo, matou tanto quanto Saddam, por 41 anos, gerou uma revolução promovida pelo povo, onde se teve um banho de sangue que fez parte da chamada “primavera árabe”, matou mais um bocado de civis, ora por atos seus, ora por resistir a determinações da OTAN, vários que o apoiaram até o fim também dançaram e ele foi igualmente capturado, em um buraco também, só que desta vez em um duto de esgoto. Levado a praça pública com um ferimento na têmpora, sangue por todo corpo, implorando para que não atirassem, tomou um tiro no abdômen, um na cabeça e foi jogado ao chão em exposição para que todos o vissem morto.

Cristina Kirchner é uma bela mulher, presidente da Argentina, reeleita, com o uso de forte política populista, um peronismo destorcido e, por fim envocando o espírito de seu marido, para quem sabe começar a se perpetuar no poder na Argentina. Vale lembrar que o plano inicial, era um revezamento entre o casal Kirchner, mas acabou não ocorrendo. Coisas da vida.     

Até aí só tracei diferenças, claras, mas vocês não perdem por esperar, a uma teoria conspiratória por trás disto, gostariam de dizer os americanos, eles adoram esse expressão quando se deparam com coisas que desconfiam ou não tem capacidade de resolver.

A semelhança é simples. Todos os três foram e Cristina é usuária da política populista e usaram, os dois anteriores, assim como Cristina usa, desta política para se manter no poder.

Saddam logo que tomou o poder do Iraque determinou medidas como estabelecer e controlar a "Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo" e a campanha de "Educação obrigatória gratuita no Iraque" e, em grande parte sob a sua égide, o governo estabeleceu escolarização universal gratuita do mais alto nível de ensino; centenas de milhares aprenderam a ler nos anos seguintes ao início do programa.

O seu governo também apoiou famílias dos seus soldados. Concedeu hospitalização gratuita para todos e deu subsídios aos agricultores.


Criou um dos mais modernos sistemas de saúde público no Oriente Médio, o que lhe rendeu, vejam só, um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

Implementou ainda uma campanha de infra-estrutura nacional a qual fez grandes progressos na construção de estradas, a promoção da mineração e o desenvolvimento de outras indústrias. A campanha do Iraque revolucionou as indústrias energéticas. A eletrecidade foi levada para quase todas as cidades no Iraque e em muitas regiões periféricas.

Já Kadafi em seu Livro Verde, lançado na década de 1970, expôs sua filosofia política, apresentando uma alternativa nacional ao socialismo e ao capitalismo, combinado com aspectos do islamismo.


Em 1977 criou o conceito de Jamahiriya ou "Estado das massas", em que o poder é exercido através de milhares de "comitês populares". Pura democracia. Até parece, mas colou.

Kadafi decretou a nacionalização das empresas, dos bancos e dos recursos petrolíferos do país. A exploração das riquezas do petróleo gerou subsídios ao governo líbio para melhorar as condições de vida da população do país, ainda que a custo de alianças empresariais sombrias e de privilégios para a família do líder nacional.

Kadafi lançou um projeto ambicioso de desenvolvimento, com ênfase na agricultura. Cada família rural recebeu aproximadamente dez hectares de terra, um trator, habitação, ferramentas e irrigação. 


Foram perfurados mais de 1.500 poços artesianos e 02 milhões de hectares do deserto começaram a receber irrigação artificial.

Devido ao rápido crescimento, a Líbia recebeu imigrantes de outros países árabes e trabalhadores qualificados de todo o mundo. Nas cidades, Kadafi criou um sistema de previdência social, assistência médica gratuita e deu incentivos às famílias numerosas. Os trabalhadores da indústria tiveram direito à participação de 25% nos lucros das empresas. A Líbia, em cinco anos, deixou de ser o país mais pobre do norte da África e passou a ter a maior renda per capita do continente: US$ 4 000 por ano.

Talvez eu tenha esquecido algo destes dois, mas foram medidas desta natureza que foram utilizadas por ambos para ambos se manterem no poder e iludir, literalmente, o povo de seus países sob o seu poder ditatorial.

Vamos a Cristina que atualmente vem abusando da política populista.

  Cristina, reeleita, através do uso da máquina pública em demasia, independente do risco da explosão da bolha econômica argentina já visível, atualmente, com esta artimanha e com a destorção de números oficiais, ajuda um a cada quatro argentinos, proporção superior a do Brasil. Tal auxílio, vejam vocês, prevê desde a “milanesa para todos”, até carne e tarifas com preços subsidiados, incluindo a distribuição de eletroeletrônicos.

Quanto à diferença desta não ser uma ditadora, tome cuidado, pois calar a imprensa, proibindo que esta relate ao povo, explore de forma racional e dê sua opinião sob meio de análises econômicas e sociais, a cerca do que vêm ocorrendo no país a mim, é ditadura pura.

Portanto, não se enganem. O que não parece pode ser e pode ser muito pior do que já é. ao que parecem os três são muito mais parecidos do que parece se notar a olhos nus.

Marcelo Ferla      

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