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quinta-feira, 18 de junho de 2015
Admirável mundo torto.
Leões são explorados para
entretenimento em colégio dos EUA.
Um colégio em Virginia
(EUA) entrou na mira dos defensores de direitos animais devido ao cruel e
perigoso uso de mascotes vivos durante eventos esportivos. Em quase todos os
jogos de futebol da escola ao longo dos últimos nove anos, o Louisa County High
School tem feito leões desfilarem, apertados em pequenas gaiolas, diante de
centenas de espectadores aos gritos. As informações são do The Dodo.
De acordo com o The Daily
Progress, a tradição da escola começou em 2005, quando alguns alunos pediram ao
departamento de atletismo que “adquirisse” um leão de verdade, afirmando que
isso adicionaria um toque exclusivo para os seus jogos nas noites de
sexta-feira. Segundo a reportagem, o treinador da equipe de futebol na época
conhecia uma pessoa que poderia ajudar a cumprir o estranho pedido – o pastor
de sua igreja.
O Dr. Jim Lavender, da
Igreja Metodista Discovery United, era um ex-treinador de animais de circo e
tinha licença para tutelar animais selvagens. Ele logo prontificou-se a
oferecer os seus grandes felinos para que fossem incluídos nos espetáculos
esportivos da escola, e tem feito isso desde então, algumas vezes levando dois
animais ao mesmo tempo para os jogos.
“Nós fazemos um monte de
coisas boas para atrair os fãs para cá, seja o leão, o túnel, os fogos de
artifício, ou o canhão, ou o leão que cospe fogo”, disse o atual diretor Jon
Meeks. “Eu acho que nós fazemos um bom trabalho ao promover um ambiente familiar
no colégio”.
Apesar do barulho e das
multidões nesses eventos, Lavender insiste que os seus leões são participantes
dispostos a tudo, dizendo: “Nós deixamos o animal decidir. Se o animal não
apreciar fazer algo, não o obrigamos”. No entanto, um outro vídeo do YouTube,
postado em 2009 e que pretendia mostrar um mascote explorado pelo colégio,
sugere o contrário.
No vídeo breve, um leão
conhecido como Bubba é visto rosnando e agressivamente arranhando as barras de
seu minúsculo recinto depois de um homem ter se aproximado e esfregado a
gaiola. Com base nos ruídos, parece que a intenção dele foi a de agitar o
animal.
No início deste mês, a
divisão de educação humanitária da PETA, chamada TeachKind, abordou a
utilização de leões na escola e exortou os administradores a reconsiderar a
prática. Em uma carta ao diretor Lee Downey, o grupo observa que a exibição de
leões realizada desta forma é perigosa para as pessoas e para o animal.
“Um jogo de futebol
turbulento não é lugar para um animal selvagem estressado e perigoso”, escreve
o grupo.
“Usar um animal como
acessório não é apenas cruel, mas também perigoso. Um animal em sofrimento vai
defender a si mesmo sob o mínimo sinal de ameaça. Não há quantidade de
treinamento ou experiência suficientes para fazer parar um predador quando este
se vê na necessidade de exercer o seu comportamento natural”.
De acordo com uma lei
local para a manutenção e exposição de animais selvagens, é proibido exibi-los
de uma forma que possa permitir o contato físico direto com qualquer pessoa “a
não ser sob o cuidado direto e controle do manipulador”. A PETA diz que vai
acompanhar a situação nas próximas semanas.
O The Dodo tentou contatar
Lee Downey para que ele comentasse a carta da PETA, mas não conseguiu
localizá-lo.
Lavender, por sua vez,
está defendendo a continuação do uso de leões em jogos de futebol da escola,
independentemente das preocupações manifestadas pela ONG. ”Nós não agredimos os
nossos animais, não abusamos deles e não os confinamos desnecessariamente. Eles
têm uma dieta fabulosa”, disse ele. “Mas nem tudo isso poderá satisfazer um
extremista dos direitos dos animais”. post: Marcelo Ferla fonte: http://www.anda.jor.br/
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