Taleban ateou fogo em
professor e fez crianças assistirem, diz testemunha.
Do
UOL
|
Khuram Parvez/ Reuters |
Uma fonte militar que não
foi identificada disse em entrevista ao canal de TV americano NBC que um dos
professores da escola atacada pelo Taleban nesta terça-feira (15) foi queimado
vivo pelos militantes, que teriam forçado o estudantes a assistirem à cena.
"Eles atearam fogo a
um professor diante dos alunos em uma sala de aula", afirmou a fonte.
"Eles literalmente tocaram fogo no professor com gasolina e fizeram as
crianças assistirem".
O ataque à escola militar
em Peshawar, cuja autoria foi assumida pelo Taleban, deixou mais de 141 mortos
-- a grande maioria, crianças com idades entre 10 e 18 anos.
Um número indeterminado de
crianças e adultos foram mantidos reféns dentro da escola por militantes
durante cinco horas. Após intervenção das forças de segurança paquistanesas, os
talebans foram mortos.
Um grupo de seis
insurgentes vestidos com uniformes do Exército entrou na escola durante o fim
da manhã local (por volta das 6h de Brasília).
Testemunhas disseram ter ouvido
explosões e tiros.
Os combates entre o
Exército e os militantes na escola, que tem alunos com idades entre 10 e 18
anos, prosseguiam no meio da tarde.
O ataque foi reivindicado
pelo Taleban, em represália às recentes operações do Exército paquistanês na
região do Waziristão, que inclui Peshawar.
Nas últimas semanas, estima-se que
essas ações tenham matado centenas de militantes do Taleban.
A escola, a Army Public, é
administrada pelas Forças Armadas e tem capacidade para 500 alunos mas, segundo
relatos, o nível de segurança no local é relativamente básico: testemunhas
disseram que o ataque ocorreu no auditório principal enquanto algumas turmas
assistiam a uma demonstração de primeiros-socorros realizada por soldados.
Após chegar a Peshawar, o
premiê paquistanês, Nawaz Sharif, afirmou que a luta contra o terrorismo
continuará.
"Até que este país
esteja limpo do terrorismo, essa guerra e esse esforço continuarão",
afirmou.
"Ataques deste tipo são esperados em meio a uma guerra, e o país
não deve perder sua força."
post: Marcelo Ferla
fonte: Uol (Com agências
internacionais)
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