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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Diário da Gorda (Pitty Rock) - 19/09/2012




A gorda está a cada dia me surpreendendo mais. Eu, de certa forma, achava que, com a volta dela e com os problemas que ela apresenta, não seria mais aquela Pitty ativa, moleca, de sorriso fácil e de aprontar sempre coisas divertidas, surpreendentes e inteligentes.

O fato é que ela está, definitivamente, se superando. Estou criando dois hábitos com ela. O primeiro, de colocar um bom tapete na porta de entrada de minha casa, onde sentado ao seu lado, lendo um bom livro ou vendo as coisas aqui, na internet, a faço companhia. Ela, por sua vez, adora, olha o movimento da rua, as pessoas e tudo que acontece, sempre foi muito curiosa, até demais.

O outro funciona mais ou menos da mesma forma, só que com vista mais ampla. Me posiciono onde não há sol e deixo ela deitada pegando um belo sol pós-almoço, hábito e sensação que ela sempre gostou muito de apreciar, o calorzinho confortável do sol.

Dito isto, vamos finalmente a molecagem do dia.

Para se ter uma ideia da molecagem ainda contida no corpinho deste ser, estava eu em casa com ela, olhando um jogo de futebol, quando a senti um pouco entediada. Logo pensei, vou colocar a Gorda na porta, com seu tapetinho e fico cuidando de canto de olho para que não apronte nada. Era um olho no jogo e outro na Gorda. Até o intervalo tudo bem, mas tinha o segundo tempo, e foi ai que se deu a molecagem.

Fui buscar um pouco de café passado na casa de minha mãe que anteriormente, havia me avisado que recém passara café novinho. Peguei uma porção de café fresco, para a elaboração artesanal de meu velho amigo café com leite, quando, ao olhar para a porta, não havia mais nada, nem Gorda, nem tapete, nem nada.

Na situação em que ela se encontra, infelizmente, os pensamentos ruins vem primeiro que os bons e, logicamente, me assustei. Com voz firme disse:

- Mãe a Pitty sumiu.
- Eu te disse que não era para deixar a porta aberta, retrucou a matriarca.
- Onde ela esta?, disse ela novamente. 
- Não sei, respondi.

De repente, não mais que de repente, minha mãe me chama e diz: 

- Marcelo, olha só quem está deitada na grama do jardim a quilômetros de onde deveria estar?

Ao me virar, lá estava a Gorda, imponente, superior, como uma leoa que recém degustara sua presa, focinho em riste, dona total da situação, língua para fora e claro, curtindo uma grana refrescante e um sol, belo sol que nos abençoou depois de tanta chuva.

Ao que parece, a Gorda não trouxe de volta agito e atividade intensa, mas o sol junto com uma vontade irreparável de viver.


Marcelo Ferla.


Um comentário:

  1. Marcelo, que tri ler o diário da gorda...Espero muitas coisas bacanas dela aqui.Um carinho pra vcs!

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