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quarta-feira, 3 de agosto de 2011




A política pode ser um grande e interessantíssimo campo de pesquisa quando estudada de forma histórica ou na sua origem, ou ainda, quando explorada como objeto de estudo e desenvolvimento da humanidade e da relação que ela exerce no convívio entre os povos que ocupam o nosso planeta ao longo de sua existência.

Mas como estamos falando de seres humanos e, como também, estamos falando de política, esses dois assuntos quando misturados como se substâncias fossem, acabam se transformando em uma substância extremamente inflamável.

O homem não sabe lidar com poder, disso já sabemos, pessoas se vendem, morrem, matam, vendem a alma ao diabo, tudo para ter poder, para ter o prazer de simplesmente pode pisar no pescoço e olhar por cima dos olhos de um semelhante seu. É justamente isto que a política pode proporcionar àqueles que a procuram e, a procurando, acabam os que a fazem, encontrando e se envolvendo com ela, sentindo o poder aos poucos e, gradativamente, querendo mais e mais poder.

Ocorre que a aquisição deste poder consiste não somente em ser alguém carismático, com oratória fluente, boa formação, culto, intelectual, altamente convincente e conhecer os caras do momento. è preciso ceder também, e aí o "ceder" diz respeito àquelas coisinhas que escrevi lá em cima.

Além de tudo aquilo lá, é necessário ter influência e, neste ramo, para se ter influência é preciso se sujeitar àquelas coisas lá e tantas outras coisas que na maior parte das vezes são justamente coisas politicamente incorretas. Aí vão as restantes de uma lista muito longa.

Mentir, enganar, subornar, receber propina, superfaturar obras para ganhar grana, até por que grana é poder, coisas desse tipo e, por fim, não sendo menos importante do que as demais, saber se contrariar sempre que necessário, gostar de azul e segundos depois, conforme o andar da carruagem, mudar e passar a gostar de vermelho. 

Para nós aqui do sul, isso é praticamente impossível de ocorrer, ainda mais em se falando de futebol, mas acredite, um político mudaria facilmente de time, deixaria facilmente de ser gremista e se tornaria colorado ou vice-versa, dependendo de quem estivesse melhor na fita no momento e assim, lhe troxesse mais vantagens a ele, sempre.

E foi justamente na arte de se contrariar que um dos senadores do PT se embananou ontem em uma declaração a respeito da coleta de assinaturas para a  abertura da CPI dos Transportes.

Recordando rapidamente. Rapidamente a quantidade de assinaturas para a abertura da CPI foi adquirida (27), mas logo depois, usando de influência, a base governamental retirou o número suficiente de asinaturas (27) da lista, para que assim, a CPI não ocorresse. E aí veio o "embananamento" do atual governo através do tal senador, pouco importando neste momento o seu nome, mas sim o que ele declarou na entrevista concedida.

Digo que não importa o nome dele por dois motivos. Primeiro, por que o que ele disse é típico de um político, ou seja, novidade nenhuma, nada fora do contexto e, segundo, por que deve ser  justamente aquilo que ele disse o pensamento geral do atual governo.

Disse o senador a repórter: "O atual governo não vê necessidade em se abrir uma CPI para apurar o caso dos transportes e seus supostos desvios. Não temos medo de uma CPI, até por que não devemos nada a ninguém, tudo está sendo feito na mais perfeita legalidade, mas não há necessidade de CPI para o assunto".

Agora a pergunta mais do que idiota: Se o governo não tem medo de uma futura CPI dos Transportes, por que não enfrentá-la, provar que não deve nada mesmo e, de lambuja, dar um tapa de luva na oposição? 

Quem não deve não teme, pelo menos quem não se enrola todo nas declarações, o que foi o caso do Senador.

Marcelo Ferla

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