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domingo, 24 de junho de 2012

Tubarão da Groenlândia.




Uma investigação revela que o tubarão da Groenlândia se desloca a uma velocidade máxima de 0,74 m por segundo, o que, tendo em conta o seu tamanho, o torna o peixe mais lento do mundo, sendo impossível que persiga as focas de que se alimenta, levando os cientistas a sugerir que as caça durante o sono enquanto dormem dentro de água a salvo dos ursos polares.No âmbito de um projeto que teve como objetivo determinar a razão do declínio das populações de foca do Cabo ao largo da costa da ilha de Svalbard, uma equipe de investigadores noruegueses decidiu estudar o comportamento de deslocação do tubarão da Groenlândia, Somniosus microcephalus.




Trata-se da espécie de tubarão que vive a latitudes mais elevadas e que já se sabia ser o membro mais lento deste grupo de peixes, tendo em estudos anteriores sido encontrados restos de foca no seu sistema digestivo. Normalmente, os peixes que vivem em águas mais frias têm músculos locomotores menos ativos e tornam-se presas fáceis de aves e mamíferos, mas o inverso acontece com o tubarão da Groenlândia que caça focas.Para perceber se esta espécie de tubarão apresenta alguma adaptação que lhe permita melhorar o desempenho natatório, uma equipe de biólogos do Instituto Polar Norueguês equipou seis indivíduos desta espécie de tubarão com dispositivos que forneceriam dados sobre as suas deslocações, tendo ficado surpreendidos com os resultados.





Com efeito, os data-loggers revelaram que, nadando a uma velocidade média de 0,34 m por segundo e atingindo uma velocidade máxima de 0,74 m por segundo, o tubarão da Groenlândia é, tendo em conta o seu tamanho, o peixe mais lento do mundo.Mesmo à sua velocidade de ponta, este predador seria incapaz de capturar uma foca, que é uma exímia nadadora, chegando a nadar a uma velocidade de 0,9-1,7 m por segundo, dependendo da espécie.Visto que nestas latitudes, as focas dormem na água em vez de sobre as massas de gelo para ficar a salvo dos ataques dos ursos polares, os autores do estudo agora publicado no Journal of Experimental Marine Biology and Ecology, sugerem que é nestes momentos que estes mamíferos são predados pelo tubarão da Groenlândia, algo que deve ser confirmado em estudos futuros.


Marcelo Ferla


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