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domingo, 3 de junho de 2012

Manifesto.






Escrevi este texto, a partir de uma postagem que fiz em meu perfil no facebook.


Uns acham o samba e os desfiles de escolas de samba, uma forma de   banalização e uso indevido do corpo e imagem femininos, conceito que vem desde os tempos em que nossos colonizadores estupravam, agrediam e escravizavam belas índias.


Hoje em dia a coisa é mais ou menos assim, mas com uma diferença, é mais difícil chegar nas índias. Trata-se, portanto, da legítima porta de madeira, com tranca de ferro, a mistura estapafúrdia entre as índias peladas de 1500 e as brasileiras do século XXI que se exibem para o deleite dos taradões de plantão.


Um movimento cultural forte, mas que é atrelado a bicheiros, tráfico e violência e ainda,  a essa discussão sem fim, de ser ou não ideal o que ocorre nos desfiles em relação as mulheres, tudo isto, gostem ou não os sambistas de escolas de samba.

Já um movimento como a Marcha das Vadias ou Marcha das Vagabundas (em inglês: slutwalk), que teve seu início em 3 de abril de 2011 em Toronto no Canadá, e desde então tornou-se um movimento internacional realizado por diversas pessoas em todo o mundo, a marcha protesta contra a crença de que as mulheres que são vítimas de estupro devido as suas vestimentas, ou seja, provocam demais o estuprador, que fica taradíssimo, não se contém e comete o crime grotesco.

Para a reivindicação pegar mais fogo e ficar mais clara aqueles que fazem questão de não querer entender, as mulheres, durante a marcha, usam não só roupas cotidianas, mas também roupas consideradas provocantes: como blusinhas transparentes, lingerie, saias, salto alto ou apenas o sutiã.

Já por aqui, a primeira Marcha das Vadias ocorreu em São Paulo em 4 de junho de 2011, organizada pela publicitária curitibana Madô Lopez.


Após o anúncio do evento com a criação de uma página no Facebook, mais de 6000 pessoas confirmaram presença no evento.

No entanto, diferentemente das versões em outros países, somente cerca de 300 pessoas compareceram, de acordo com a contagem da Polícia Militar.

Neste mesmo ano iniciou-se a manifestações em Recife, Belo Horizonte e Brasília. De acordo com a antropóloga Julia Zamboni, o movimento é feito por feministas que buscam a igualdade de gênero.

“Ser chamada de vadia é uma condição machista. Os homens dizem que a gente é vadia quando dizemos 'sim' para eles e também quando dizemos 'não'”, afirmou. “A gente é vadia porque a gente é livre”, destacou. No Brasil, a marcha também chama atenção para o número de estupros ocorridos no país. Por ano, cerca de 15 mil mulheres são estupradas.


A questão é que as duas coisas são distintas, uma por que não pode ser impedida, é cultural, e a outra, por ser problema social, que deve ser encarado com muita seriedade. Para as escolas de samba, que costumam resmungar quando se toca no assunto, deve se lembrar que tudo isso  independe do que ocorre nos bastidores, o que não é pouco.

Os desfiles no Rio e São Paulo, e, na atualidade em o mundo vive e aceita, onde se encara a nudez como algo já comum e extremamente acessível, essa nudez utilizada nos desfiles é tão inútil que fica, quase sempre, em disparidade com as importantes mensagens sociais que algumas escolas de samba querem passar em seus desfiles, salvo para os taradões adolescentes ou velhos taradões que tem fortes ereções movidas ou pela forte tesão hormonal ou pela ocasionada por medicamentos para tal, sendo essa tara algo que todos tem em casa ou no local dos desfiles, quando as câmeras adentram o ventre das beldades e personalidades que mostram seus corpos fabricados e desenvolvidos em academias a muito custo e até por meio de  "bolas", que não as dos tarados, para acelerar os resultados esculturais ou monstruosos, deformados.

Podem dizer que estou sendo puritano, mas isso é impossível, por que o ser humano, no qual me enquadro, sempre tentou disfarçar as coisas de forma puritana, sem nunca ter sido puritano. 

O ser humano, homem ou mulher, nunca foi puritano, sempre foi sexual, carnal, e ao longo dos tempos, quanto mais proibido o sexo, mais tentadora, desejosa, pervertida e mais tesuda é a sensação do proibido, para grande parte de nós, humanos.

A questão é que a Marcha das Vadias, é uma reivindição infinitamente mais importante do que os desfiles das escolas. Não há comparação, e sequer tentativas de ligações entre uma e outra.

O problema social deve sempre vir antes de qualquer outra coisa, os assuntos que afetam e escravizam uma sociedade por meio da violência, como no caso das mulheres, deve ser analisado de forma a proteger a liberdade e não a libertinagem destas, tudo com seriedade e dedicação total do Estado. 

As mulheres devem ser desejadas sim, por seus belos pés e unhas pintadas e longas, adoro mulheres de unhas dos pés devidamente aparadas, limpas e pintadas e unhas das mãos longas bem cuidadas, todos sabem disto.


Quanto aos pés, não estou sozinho, Paulo Sant'Anna, compartilha da minha ideia de ser o pé feminino e seus dedinhos deliciados e cuidados como jóias, um dos locais mais sexys da mulher, ainda mais se estiver este em um salto bem composto, como uma sandália que mostra mais ainda os contornos anatômicos desta beleza.

Deve sim a mulher mostrar suas belas pernas, torneadas naturalmente pelo uso do salto, usar terninhos decotados, vestidos inteiros curtos e confortáveis, saias minúsculas de tirar o folego, como igualmente, deve mostrar a mulher o contorno de seus seios, tudo isto de forma nada vulgar, com um belo decote, um belo vestido, saia, sapato, sandália, com seios que são feitos e moldados pelo silicone ou não, até por que os que os tem, belos seios com silicone e é criticada, o é por aquelas que querem um e não podem ter.

Por fim, a nós homens, cabe a competência ou não de conquistar essa mulher completa, isto por que, não é só isto tudo de estético que uma mulher de verdade tem, ela é brutalmente inteligente, independente, decidida, com muita atitude, segura e resolvida, um páreo muito duro de se conquistar.

Vocês homens, por favor, sejam no mínimo, envolventes, sedutores, educados cavalheiros, românticos, se possível for, e olhem, claro, pois, olhar não tira pedaço, elas até gostam de um olhar, mas aquele olhar bem dado e não aquele dos desesperados. 


Por fim, seja o Homem, conquiste, pelas qualidades e não pela força, isso é coisa de nossos descendentes das cavernas, tudo em nome daqueles que fazem isso, além do que não quero ser prejudicado por incompetência alheia e cair no mesmo saco dos cafajestes e galinhas, dentre outras coisas que as mulheres já generalizam.



Marcelo Ferla.




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