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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Especial Guerra do Vietnã - 50 anos depois.



Guerra do Vietnã - parte XXII


Enquanto o morticínio vitimou, massivamente, os "piolhos humanos" asiáticos, a opinião pública norte-americana apoiou a luta "em defesa da liberdade e da democracia". Mas quando uma quantidade cada vez maior de jovens da classe média yankee passou a retornar dentro de sacos fúnebres, a guerra foi se tornando antipática e os protestos cresceram. Ao lado disso, a divulgação de atrocidades praticadas pelos soldados americanos no Vietnã - bombardeios indiscriminados, uso de napalm e outros agentes químicos proscritos pela Convenção de Genebra, instituição de Campos de Concentração (eufemisticamente chamados de "aldeias estratégicas") e massacre de civís, sobretudo camponeses (dentre os quais o de Mi Lay tornou-se emblemático). - fez com que surgisse uma crescente rejeição à guerra, inserida no contexto maior do grande movimento da Contracultura, que revolucionou a década de 1960, na maior parte do mundo ocidental.

Uma das vertentes da Contracultura foi o movimento hippie, iniciado num distrito de São Francisco, na Califórnia - o Haight-Ashbury -, com "as crianças das flores" (flower children), quando gente jovem lançou o movimento "Paz e Amor" (Peace and Love), rejeitando o projeto da Grande Sociedade do Presidente Lyndon Johnson. Data desse tempo a afirmação do Feminismo e o surgimento dos Panteras Negras (The Black Panthers) que, abandonando a não-violência pregada por Martin Luther King Jr (assassinado em 1968), propunha o confronto aberto com a cultura racista do país.

O repúdio à guerra foi também um dos estopins da revolta que explodiu nos Campi Universitários, particularmente em Berkeley e em Kent, onde vários jovens morreram num conflito com a Guarda Nacional. Passeatas e manifestações espalharam-se por todo o país, irradiando-se para outros continentes.

O climax do movimento estudantil foi a revolta de Maio de 1968, em Paris, quando os universitários se insurgiram contra o governo de Charles de Gaulle, levando o filósofo marxista Herbert Marcuse a afirmar que a revolução seria feita, doravante, pelos estudantes e outros grupos não assimilados pela sociedade de consumo conservadora. Revoltas estudantís também ocorreram no Brasil (contra a ditadura militar implantada em 1964), no México, na Alemanha e na Itália.























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