Curiosidades.
Quantas vezes muitos dos
leitores do Espaço Vital já não terão dito que, se pudessem, abandonariam tudo
e iriam viver numa ilha deserta?
O que diferencia essas
ideias da realidade do australiano David Glasheen - que de fato vive há muito
tempo como ermitão numa ilha - é que ele tinha US$ 10 milhões para investir – e
os perdeu em um único dia em 1987, quando quebraram as bolsas da Ásia e da Oceania
levando todo o seu investimento.
O falido Glasheen foi-se,
então, para a Restoration Island, e lá está até hoje comendo caranguejos e
bebendo água de coco como se fosse o personagem clássico Robinson Crusoé.
Restauração Island é um
parque nacional em Far North Queensland, Austrália, a 1928 km a noroeste de
Brisbane e a algumas centenas de metros do Cabo Weymouth.
Na semana passada, porém,
a paz de Glasheen foi quebrada: a Justiça australiana o intimou a deixar o seu
paraíso, acolhendo pedido dos proprietários, que tinham cedido a ele a posse
sobre a ilha.
O "moderno
Crusoé" prometera construir um resort na ilha, mas o tempo passou e nada
foi feito. Sem dinheiro, começou a pedir doações. A ilha é avaliada em US$ 3
milhões. Por enquanto Glasheen não conseguiu angariar mais que US$ 2,4 mil.
O romance do náufrago
Robinson Crusoé é um
romance escrito por Daniel Defoe e publicado originalmente em 1719, no Reino
Unido.
Epistolar, confessional e
didática em seu tom, a obra é a autobiografia fictícia do personagem-título, um
náufrago que passou 28 anos em uma remota ilha caribenha próxima a Trinidad,
encontrando canibais, cativos e revoltosos antes de ser resgatado.
Supõe-se que o enredo
básico do livro tenha sido influenciado (e estrapolado) pela história de
Alexander Selkirk, um náufrago escocês que viveu durante quatro anos em uma
ilha do Pacífico chamada "Más a Tierra" (renomeada em 1966 para Ilha
Robinson Crusoé).
Post: Marcelo Ferla
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