Sempre gosto de lembrar aos leitores que este blog tem como intenção trazer à tona a informação, o conhecimento e o debate democrático sobre os assuntos mais variados do nosso cotidiano, fazendo com que todos se sintam atualizados.
Na medida em que você vai se identificando com os assuntos, opine a respeito, se manifeste, não tenha medo de errar, pois a sua opinião é de suma importância para o funcionamento e a real função deste espaço, qual seja, a de levar a todos o pensamento e a reflexão.
O diálogo sobre o que é escrito aqui e sobre o que vem acontecendo ao nosso redor é muito mais valioso e poderoso do que podemos imaginar.
Portanto, sinta-se em casa, leia, informe-se e opine. Estou aqui para opinar, dialogar, debater, pensar, refletir e aprender. Faça o mesmo.
"Perdido em
Marte" estreia nos cinemas em meio à descoberta de água no Planeta
Vermelho”.
Ficção
científica dirigida por Ridley Scott tem Matt Damon no papel de astronauta
deixado sozinho em Marte pelos companheiros após incidente com missão espacial
da Nasa.
Tão logo a Nasa anunciou a
existência de água salgada no Planeta Vermelho, Ridley Scott levantou a
plaquinha: "Eu já sabia". Verdade ou oportunismo do diretor
britânico, é fato que seu filme Perdido em Marte ganha, com a revelação, uma
enorme propulsão no marketing. Soubesse disso, o astronauta vivido por Matt
Damon na ficção científica que tem estreia mundial nesta semana – quinta-feira
no Brasil – não passaria pelo aperto que encara ao se ver isolado em Marte após
ser deixado para trás pelos companheiros de missão espacial — drama que Scott
encena com a competência técnica característica e boas doses de tensão.
Perdido em Marte adapta o
livro homônimo lançado em 2011 por Andy Weir, que acaba de ganhar nova edição
no Brasil. Durante a produção do filme, Scott e o roteirista Drew Goddard
contaram com suporte científico da Nasa, a Agência Espacial Americana. Essa
proximidade, como Scott disse ao jornal The New York Times, fez com que ele
tivesse, há cerca de dois meses, acesso às fotografias reveladas na segunda
passada. O diretor ainda brincou dizendo que, se o filme não estivesse pronto,
poderia ser "fascinante" incluir a descoberta na trama, apesar da
reviravolta no roteiro. Isso porque um dos primeiros expedientes do astronauta
Mark Watney, personagem de Damon, para sobreviver em Marte é justamente criar
uma engenhoca para produzir água por meio de vaporização.
Autor de dois referenciais
clássicos da ficção científica – Alien, o Oitavo Passageiro (1979) e Blade
Runner, o Caçador de Androides (1982) –, Scott por vezes parece que vai fazer
de Perdido em Marte outro filme memorável do gênero. Mas, assim como ele
próprio em Prometheus (2012), e também colegas como Alfonso Cuarón em Gravidade
(2013) e Christopher Nolan em Interestelar (2014), seu foco está no mercado
global, nas plateias que não parecem mais tão receptivas, como as de décadas
atrás, a filmes de ficção científica que prospectem reflexões mais elaboradas
acerca dos mistérios do universo e das inquietações existenciais do homem
diante do contato com o que não pode explicar à luz da razão, da fé e do
conhecimento.
A trama de Perdido em
Marte transcorre entre o incidente que faz Watney ser considerado morto quando
a missão da qual faz parte é abortada e seus parceiros deixam o planeta às
pressas, o uso do conhecimento que ele, cientista botânico, faz para sobreviver
no local inóspito, e a operação em Terra que articula o improvável resgate. Com
didatismo por vezes exagerado, tanto nas divagações e procedimentos do náufrago
espacial quanto nos seus pormenores tecnológicos, o espectador é reiteradamente
informado de cada etapa da via-crúcis do astronauta e da luta contra o relógio
para trazê-lo de volta em segurança.
Em termos de
entretenimento, porém, Scott e Damon, em desempenhos que devem levar Perdido em
Marte a figurar com destaque no Oscar 2016, entregam um filme bem acima da
média recente do gênero, como os títulos citados acima. O elenco conta ainda
com Jessica Chastain —que assim, como Damon, marcou presença em Interestelar —,
no papel de comandante da missão a Marte, Jeff Daniels, encarnando o diretor da
Nasa, além de, entre outros, Sean Bean e Chiwetel Ejiofor.
Sobre um tema de certo
modo parecido, mas menos espetaculoso e mais introspectivo, o também cineasta
britânico Duncan Jones fez sua estreia em longa-metragem com o muito elogiado e
pouco visto Lunar (2009), sobre a fragmentação psicológica de um astronauta isolado
em base na Lua. Jones, aliás, em um conexão que vem a calhar neste momento, é
filho de David Bowie, que, lá em 1971, questionava em uma de suas mais belas
canções: Life on Mars? —Bowie que está presente na trilha sonora de Perdido em
Marte com Starman, faixa de 1972.
Perdido em Marte
De Ridley Scott
Ficção científica, EUA,
2015, 141min. Estreia no circuito nesta quinta-feira, com cópias convencionais
e 3D
Brasileiro sai às pressas
de Israel após fotografar palestina sendo morta.
Observador
de direitos humanos, Marcel Leme estava na Cisjordânia quando presenciou a cena
e a registrou em imagens que viralizaram.
Com medo de represálias
após fotografar um soldado israelense apontando sua arma para a estudante
palestina Hadeel al-Hashlamon, 18 anos, o brasileiro Marcel Leme, 30 anos,
deixou Israel às pressas e viajou para São Paulo na última sexta-feira, dia 25. A mulher fotografada por Leme foi morta em Hebron, na Cisjordânia, e a imagem
foi difundida pela ONG palestina Youth Against Settlements (Juventude contra os
Assentamentos). As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
Por questões de segurança,
o nome de Marcel Leme não aparecia na imagem, que acabou viralizando, nem nas
demais fotos exibidas pela ONG na internet. De acordo com a reportagem da
Folha, havia risco de ações de colonos israelenses contra o autor da
fotografia. Leme estava na Cisjordânia como observador de direitos humanos para
uma organização cujo nome ele não divulgou.
Ao voltar para o Brasil,
Leme falou que seu objetivo era contestar a versão israelense da morte da
palestina. O exército de Israel afirmou que Hadeel al-Hashlamon tinha uma faca
e ameaçava o soldado, mas o observador de direitos humanos ressaltou que ela
estava desarmada. A ONG palestina argumenta que a jovem se recusou a ser
revistada pelos soldados, todos homens, e que por não falar hebraico teve
dificuldades em se comunicar.
Leme sustenta que a mulher
se aproximou de um posto de controle militar em Hebron, cidade onde centenas de
colonos israelenses vivem entre cerca de 170 mil palestinos, e tentou abrir sua
bolsa. Assustado, um soldado teria disparado e, na sequência, outro oficial
israelense teria dado outro tiro. O brasileiro permaneceu no local,
fotografando, até que foi abordado por um soldado.
Possibilidade
de impressão dos votos da urna eletrônica também foi vetada.
A presidente Dilma
Rousseff sancionou nesta terça-feira, com vetos, a Lei da Reforma Eleitoral
aprovada pelo Congresso Nacional. Foram vetados o financiamento privado de
campanha e a possibilidade de impressão dos votos da urna eletrônica, o que já
era esperado.
Segundo a justificativa,
enviada ao Senado, o Ministério da Justiça e a Advocacia-Geral da União (AGU)
se manifestaram pelos vetos relativos ao financiamento empresarial a campanhas
e políticos por entenderem que "a possibilidade de doações e contribuições
por pessoas jurídicas a partidos políticos e campanhas eleitorais, que seriam
regulamentadas por esses dispositivos, confrontaria a igualdade política e os
princípios republicano e democrático".
Na razão do veto, o
governo lembra que o STF determinou, inclusive, que a execução dessa decisão se
aplique a partir das eleições de 2016.
Com relação à impressão
dos votos da urna eletrônica, os ministérios do Planejamento e da Justiça
manifestaram-se contrários, lembrando que o próprio Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) já se colocou contrário à medida, apontando para os altos custos da
implementação.
"A medida geraria um
impacto aproximado de R$ 1,8 bilhão entre o investimento necessário para a
aquisição de equipamentos e as despesas de custeio das eleições. Além disso,
esse aumento significativo de despesas não veio acompanhado da estimativa do
impacto orçamentário-financeiro, nem da comprovação de adequação
orçamentária", acrescenta a justificativa.
Após declarações de
procurador, jornal vê Platini em perigo.
A situação de Michel
Platini, atual presidente da Uefa (União das Federações Europeias de Futebol),
para concorrer à presidência da Fifa, está muito complicada. Isso é o que
afirma o jornal francês "L’Equipe", que estampa o ex-craque em sua
capa nesta quarta-feira, sob o título: "Platini em perigo".
A postura pessimista em
relação ao dirigente é adotada depois da entrevista do procurador-geral da
Suíça, Michael Lauber, publicada pelos franceses nesta terça-feira. O
procurador afirma que Platini é "testemunha e acusado" na
investigação sobre o pagamento de US$ 2 milhões (cerca de R$ 8,2 milhões) que o
francês recebeu de Joseph Blatter, presidente da Fifa, em 2011.
- Não fizemos
questionamentos ao Sr. Platini como uma testemunha. Estamos investigando-o,
algo entre testemunha e acusado - afirmou Lauber.
Por esta acusação, Platini
poderá ser investigado pelo Comitê de Ética da Fifa, podendo ser suspenso de
suas atividades relacionadas à entidade, além de perder o direito de concorrer
ao cargo de presidente da mesma, prevista para ocorrer em fevereiro do ano que
vem.
Platini é acusado de
receber a quantia em dinheiro do presidente da Fifa de forma irregular. Porém,
o francês afirma que o dinheiro foi referente a um trabalho prestado por ele à
entidade entre os anos de 1999 e 2000. O dirigente não diz, porém, quais foram
estes serviços. A Justiça suíça suspeita que o dinheiro teria sido um suborno
para que o francês desistisse de ser candidato à presidente da Fifa,
facilitando assim mais uma reeleição de Blatter. O procurador-geral da Suíça
não quis comentar as justificativas de Platini para o caso.
- Se eu estou satisfeito
ou não [com as respostas de Platini), eu não posso dizer agora porque poderia
causar sério dano às investigações - disse Lauber, não descartando uma vistoria
na sede da Uefa, que fica em Nyon, também na Suíça:
- Eu farei qualquer coisa
para descobrir a verdade neste caso. E, se eu tiver elementos suficientes para
fazer isso, não deixarei de ir até lá.
Com uma insaciável
curiosidade pela cultura, elas são intelectuais, elegantes, sedutoras e lindas,
além de misteriosas, te levando até as profundezas da noite só com seu olhar.
Aqui não basta ser
bonitinho, tem que ter muito estilo, personalidade, atitude e se garantir. A(s)
tattoo(s) podem até não aparecer, mas faz parte da vida destes caras com muito
para mostrar.